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EPISÓDIO 03 - Chapada Diamantina

Estiva de Lençóis e Igatu

PLANTAS, ERVAS E FOLHAS UTILIZADAS

Quiabinho/Bertalha Coração (Anredera cordifolia) é uma trepadeira nativas das região sul, sudeste e nordeste do brasil. Sua folhas e túberas são usadas para consumo humano e possuem alto valor nutricional.

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Batata perdiz (Mandevilla tenuifolia) é encontrada em algumas regiões da caatinga e chapada diamantina na Bahia e tradicionalmente utilizada para consumo nessas regiões. Suas raízes já são estudadas como forma de cultivo para comercialização.

 

Chuchu de Vento (Cyclanthera pedata) é cultivada há séculos em muitos países para consumo de seus frutos crus ou cozidos.

 

Azedinho (Begonia grisea) é uma endêmica do Brasil e pode ser encontrada em Minas Gerais e outros estados do nordeste. Na Chapada Diamantina existem relatos de consumo, por seu sabor levemente azedo, porém ainda não existem estudos científicos sobre potencial toxidade.

 

Xique-xique (Espostoopsis dybowskii) é um cacto endêmico  do nordeste brasileiro semelhante ao que é comumente conhecido como Xique-xique. Os dois são igualmente comestíveis.

 

Batata da Serra (Ipomoea Convolvulácea L.) é uma planta nativa da chapada diamantina, Bahia, que possui tubérculos comestíveis. Nos últimos anos têm sido pesquisada e utilizada e diversas preparações culinárias.

 

Boca doce (Gaylussacia brasiliensis) é uma pequena frutinha que brasileira mais conhecida no sul do país. Na chapada diamantina existe um tipo tradicionalmente consumida.

 

Coentro da Índia (Eryngium Foetidum) é uma utilizada como tempero em países da América Latina e Ásia. Suas folhas são ricas em ferro e cálcio.

 

Capeba (Piper umbellatum) é uma planta nativa em quase todo o Brasil e aparece espontaneamente em terrenos. Suas folhas podem ser consumidas cruas ou cozidas, e adicionam um sabor levemente picante e aromático às preparações.

 

Jaborandi (Pilocarpus jaborandi Holmes) é uma planta utilizada parente do conhecido Jaborandi amazônico utilizado para cosmético. Encontrada em algumas regiões do nordeste são usadas sobretudo para fins medicinais. Na região da chapada diamantina existem relatos de consumo em pequenas quantidades, entretanto deve-se usar somente a partir de um conhecimento mais profundo sobre possíveis adversidades.

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Obs: As plantas usadas no programa que são menos conhecidas pela população em geral são também conhecidas por Plantas Alimentícias não Convencionais (PANCs) ou Plantas Tradicionas. De maneira geral são plantas de fácil cultivo, algumas encontradas em canteiros e terrenos abandonados nas cidades, e ricas em nutrientes e características culinárias únicas. Podem e devem ser inseridas em receitas do dia a dia, sendo uma ótima forma de complementar a alimentação. Entretanto a sua correta identificação não é simples. A natureza é muito diversa e plantas semelhantes podem apresentar toxidade contra indicada para o consumo humano, ou alguma substância que seja especificamente ruim para quem possui condição de saúde diferenciada, ou ainda necessitar de um processo específico de cozimento e pré-preparo. Busque feiras e agricultores, solicite essas plantas e ajude a torna-las mais consumidas e comercializadas.

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